Não, não é o novo astro da pedagogia que vai revolucionar a
prática de sala de aula, mais uma vez. Nem é também, um dispositivo legal que irá
melhorar nossos salários. Trata-se da sigla, em português, para Transtornos do
Espectro do Autismo. Diferindo da ideia que perdurou por muitos anos, o autismo
não se resume às manifestações mais graves, comumente vistas nas descrições dos
livros e manuais. Ele tem nuances, “escalas” por assim dizer.
Quer dizer que alguns dos alunos que já tivemos, poderiam
ser, sim, pertencentes ao TEA, sem que nós nos déssemos conta disso. Poderiam,
sim!
Ah se soubéssemos! Que faríamos mesmo? Este é o grande
dilema: como lidar com as diferentes formas de manifestação dos “Autismos”, uma
vez que sequer conhecemos todas as características deste transtorno de
desenvolvimento.
Talvez um passo importante seja buscar estar preparado para
reconhecer as características mais comuns, que vão desde simples tiques
motores, repetições de frases e palavras (ecolalia) ,diferença na percepção
sensorial de: sons (hiperacusia), toques e estímulos visuais, cheiros e
sabores, dificuldade nos relacionamentos sociais, rituais de alimentação e
apego a rotinas entre outros, até as
características mais graves, como automutilação, isolamento, mutismo e surtos
de agressividade.
A busca e a adesão dos pais aos atendimentos necessários,
oferecidos nas escolas regulares e nos Centros de Atendimento Especializado,
permitem a diminuição de muitas
dificuldades que estas crianças podem apresentar.
Nossa atitude de educadores, neste sentido, faz toda a
diferença, pois muitos pais beiram ao desespero quando deparam-se com a
realidade do autismo, ainda relacionando-o a uma imagem de apatia e isolamento,
muito comum ao que as gerações de educadores que nos antecederam viram passar,
por vezes sem perceber que poderiam ter
contribuído para amenizar tais dificuldades.
Minha sugestão: buscar mais conhecimento acerca deste
transtorno, que sempre existiu em grande número, mas que hoje já se torna muito
mais “reconhecível” e saber, que, mais cedo ou mais tarde, o autismo vai bater
à porta de sua sala de aula, e não vai poder esperar que você vá procurar mais informações!
Afinal, trabalhar a educação na diversidade, não é apenas
mais uma opção: a prática da inclusão em cada segmento da sociedade é o caminho
natural de um país que se pretende democrático. (Nell Pureza)
2 comentários:
Parabenizo este importante blog pelo serviço prestado a esta comunidade e ao mesmo tempo quero aquí denunciar um escândalo que está acontecendo com o aval da secretaria de educação desse municipio, quando da não intervenção desse governo para proibir este ato que se configura como crime, quando professores concursado neste municipio não dão expediente e só vem aquí assinar a folha de ponto do mês, ou se toma uma providencia! ou vamos denuciar junto ao Ministério Público com o nome do professor(a) e o da secretária de educação.
Peço desculpas ao blog, pois o comentário foi um équivoco, o blog que deveria ter postado era aquí no RN. uM ABRAÇO E FIQUE COM dEUS.
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