Grupo Flores do Marabaixo, no aniversário de Mazagão Velho |
José Maria Cruz e Milton Cardoso
Na linha do Equador ouço o canto da lua
Lembro dos meus irmãozinhos tão alvos na cor
Trazendo o peso da dor, nas argolas do tempo
pro meio do mundo lamentos banhados de amor
O meu sangue é real, ( azul!)
Branca rosa açuçena: marfim!
Como bela morena que dança na roda
com os curumins.
A chuva que cai em mim / lava a alma e o sangue nagô
Mistura à Babel, na bela Amazônia dos wayãmpy
Entre a cruz e o cálice, miscigenação flor
(Desabrochou!)
Foi na força da fé, padroeiro e pajé
Que meu canto ecoou...
Livre ecoou!
Livre ecoou!
Sou Deus negro, imortal
Sangue bom, infernal
Soberano do amor
Neste chão protetor
Tem swing caliente que tira as correntes
No mundo dos homens
Um sonho real
Um comentário:
Legal...Gostei. Voce precisa divulgar mais este seu blog. Parabéns.
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